Em um protesto realizado nesta quinta-feira (15), empresários de bares e restaurantes do DF distribuíram mais de mil marmitas na plataforma superior da Rodoviária do Plano Piloto. A manifestação, organizada pelo Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília (Sindhobar) – entidade associada à Fecomércio – e pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), pede a desoneração da folha salarial do segmento.
Centenas de pessoas ocuparam o local para garantir os almoços distribuídos e produzidos por mais de 300 estabelecimentos. De acordo com o presidente da Abrasel, Jaime Recena, a ideia principal é chamar a atenção das autoridades para os problemas recorrentes do segmento. “Vários setores importantes para a economia do País já foram beneficiados pela desoneração dos seus custos, mas o nosso, que é um dos que mais gera emprego e renda, ficou de fora”, explica Jaime Recena.
Para o presidente do Sindhobar, Clayton Machado, a pressão dos custos é tão alta que os empresários e os consumidores não suportam mais os altos encargos. “Está difícil para o empreendedor, ruim para o trabalhador e caro para o consumidor. Os donos de restaurantes estão gastando dinheiro a fim de organizar um protesto para que o governo possa nos ouvir”, afirma Clayton. Ele também salienta que se as taxas abaixassem, o preço seria mais flexível e os benefícios seriam repassados aos clientes.
Além da desoneração, o empresariado e as entidades responsáveis pelos bares e restaurantes do DF reivindicam vários outros assuntos que atrapalham o setor, tais como: o atraso para regulamentação do alvará dos empreendimentos; regularização dos puxadinhos; regulamentação da profissão de manobrista; fim das carteiradas de policiais em casas de show e bares da cidade.
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